MENSAGEM REFLEXIVA        
          Nos reflexos da utopia do imaginário ficcional, posso dialogar com o Eu lírico.  E o que parece inacreditável, torna-se realidade. Isso é  legal, quando voamos as alturas e sonhamos  alto, muito alto  com o nascer de novos dias  que virão   e  trarão os escritos que literalmente fluíram  do interior da alma  poética, que tanto ansiava    a ser  reconhecida,  entre multidões e multidões de escritores, que na ficcionalização do real  vívido,  contemplava-se  numa imensa fila de espera , e visionariamente via sua imagem refletida  entre tantos,  que   como ele sonhava,  com  reconhecimento   de premiação e mérito,  que  povoa-se no mais íntimo recôncavo do espírito quimérico.
         Envolvendo – se na imagem refletida entre tantos da fila de espera, a alma do  reino poético, necessita deleitar-se dos seus registros  composicionais, que flui do Eu ficcional e do  imaginário,  com marcas de um ser que se deixou fazer,  mas que não se fez  saber, porém muitos um dia virão e  descobrirão uma maneira de saber fazer   com prazer, aquilo que necessariamente o Eu lírico quis fazer.  
        Entretanto, na ânsia dos desejos mais  anelantes, sobre voo nas asas do tempo, convicta de que celebrarei entre céu e terra, as maravilhas que se letreará dos fulgores literários  dos inéditos da alma, isso  é fato , que também um dia partirei e não levarei comigo os escritos, mas sim, as marcas daquilo que um dia se fez  fazer dos prazeres de saber fazer letras.